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BDD e UX: no alcance da melhor experiência

Tempo de leitura: 6 minutos

Atualmente, com um mercado tão competitivo, um assunto muito em alta é a experiência que o usuário terá em sua aplicação, sendo este um fator determinante no momento da escolha de aplicativos para utilização em seus devices.

Entrar numa solução ou aplicativo, entender facilmente o fluxo de transações, atingir o objetivo que se esperava ao utilizar essa solução e sem ter nenhum problema no meio do caminho, continua sendo uma das melhores experiências para um usuário.

Durante algum tempo o uso do TDD foi a melhor metodologia para garantir projetos com resultados dos testes próximos ou iguais a “zero erro”. E mesmo tendo o desenvolvimento orientado pelos testes, ainda restava cobrir a usabilidade. Assim, o grande desafio para um time de tecnologia era, e ainda é, atingir o melhor nível de interação humano-computador (HCI) das soluções, isto é, atender a todos os requisitos de usabilidade e tecnológicos, com o melhor resultado e, consequentemente, a melhor experiência final.

Desta forma, a área de User Experience e o uso do Goal Directed Design para a construção de produtos digitais tem ganhando cada vez mais espaço e importância, afim de garantir o sucesso de seus aplicativos e utilizando essa expertise como um diferencial frente aos concorrentes.

Uma questão que muitas empresas enfrentam ao começarem a trazer uma frente de experiência de usuários como motor para o processo de desenvolvimento de softwares, é a tradução dos requisitos de negócio para a linguagem técnica dos desenvolvedores, para que todos os requisitos sejam entregues de acordo com o esperado e assim garantindo a experiência desejada aos seus usuários.

Para facilitar este entendimento dos requisitos por toda a equipe envolvida no projeto, técnicos e não técnicos, uma metodologia de desenvolvimento que se encontra em alta utilização no mercado é o BDD (Business Driven Development). Esta metodologia tem por objetivo aproximar a área de negócios da área de desenvolvimento pois utiliza uma linguagem natural, a sintaxe Gherkin, para a determinação dos requisitos necessários para determinada funcionalidade/aplicativo que será desenvolvido.

O BDD utiliza-se desta linguagem natural para garantir que todos os envolvidos no projeto possam entender com facilidade o que é esperado de cada parte/funcionalidade do aplicativo/sistema que está sendo desenvolvido. O foco dos requisitos descritos em BDD são os comportamentos esperados do sistema de acordo com o comportamento do usuário que está utilizando, sendo os resultados mostrados de acordo com o esperado, portanto devem ser descritos todos os comportamentos de sucesso e de insucesso nas navegações dos clientes, de acordo com o resultado especificado nos requisitos.

Por ser focado nos comportamentos dos clientes, a área de UX pode desenhar os fluxos ideais dos usuários e passar para todo o time de forma que todos entendam facilmente o que uma determinada funcionalidade pode ou não fazer, garantindo assim que todos estejam na mesma página e entendam as regras de negócio por trás, trazendo assim maior assertividade nos desenvolvimentos e garantindo a experiência desejada.

De forma geral, podemos observar muitas melhorias no processo todo de desenvolvimento e ter uma garantia melhor de retorno destes investimentos quando utilizamos o BDD junto à área de UX e negócio, tendo como principais pontos os seguintes:

  •  Desenvolvimento guiado pelas necessidades do usuário: Com o foco no cliente, o BDD permite que o desenvolvimento seja guiado diretamente pelas necessidades do usuário, pois ele descreve a forma com que se espera que o sistema se comporte durante a utilização, com isso funcionalidades que não agregam nenhum valor ao cliente são deixadas de fora, garantindo assim que não ocorra esforço em pontos que não gerarão retorno à empresa.
  • Quebra de barreiras de comunicação: Com a utilização natural para escrita das especificações, o que está sendo solicitado para o desenvolvimento fica de fácil entendimento para todos da equipe, sendo assim é possível que todos entendam muito claramente o que precisa ser feito e todos conseguem avaliar de forma fácil se o sistema está cumprindo os requisitos.

Para finalizar, deixamos aqui uma reflexão: “A convergência entre o uso do BDD e o melhor do UX, nos leva ao atendimento perfeito das funcionalidades/aplicações?”

Se pensarmos que o BDD é mais que uma metodologia, é uma ferramenta que permite a criação incremental, com práticas de design, que estimula no time a colaboração mais rica, através da diversidade cognitiva. Esta prática permite que a melhor solução seja alcançada através da composição e colaboração de diversas formas de criação e pensamento, inclusive UX/UI.

Os três princípios do BDD:

  • O suficiente é suficiente;
  • Entregar valor para os stakeholders;
  • Tudo é comportamento.

Fontes: RPAnews, DTI e Medium

 

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