Entregar mais rápido e com qualidade é o sonho de consumo de qualquer time que trabalhe com desenvolvimento. Dada a dinâmica dos tempos atuais, as coisas mudam com muita velocidade. O mercado não teve outra opção a não ser se ajustar. Muito além de uma metodologia, o movimento Ágil promove diariamente um novo mindset, que impacta a cultura de uma empresa de uma forma mais ampla.
Mas, e como fica a qualidade nesse contexto? Fica no banco esperando a hora de entrar em campo, ou joga junto?
A proposta do QA Ágil é atuar continuamente. É estar junto desde o início, no momento em que as regras do jogo são combinadas. É ajudar a padronizar as expectativas e registrar as jogadas. Afinal, se vale a regra de ouro de que o que não pode ser medido, não pode ser melhorado, também é verdade que não dá para medir aquilo que não está padronizado. E a qualidade é em essência estabelecer os requisitos e determinar o padrão que se espera como resposta.
Vivemos uma sociedade que tem certa aversão à espera. O Tik Tok, com seu padrão de vídeos curtíssimos puxou a tendência e fez o YouTube lançar o Shorts e o Instagram investir no Reels. No mundo corporativo, não tinha como ser diferente. Não há mais espaço para esperar até o fim para lançar. E isso também tem que valer para a qualidade. Se a qualidade não participar desde o primeiro momento e não for aplicada em cada entrega, o risco e a perda financeira podem ser altíssimos. Sem esse olhar contínuo, o que vai acontecer é entregar mais rápido, mas com erro. É como entregar uma pizza muito rápido, mas mal assada ou com os ingredientes errados.
Pior ainda! Se deixar para testar só lá na frente, encontrar a origem do erro, pode ser tão difícil quanto dizer onde está o Wally. Imagina ter que revisitar cada etapa, sem saber se ao mexer em uma funcionalidade, outra não foi afetada. Já parou para pensar na quantidade de tempo investida? E se as regras mudaram e ninguém repactuou? E como puxar o fio da meada se a documentação não estiver atualizada e armazenada?
A qualidade quando associada ao movimento Ágil deixa de ser gargalo e vira uma aliada para a redução de custos e tempo de entrega dos projetos. Atuando desde o princípio do projeto, fica mais fácil combinar os critérios de aceite em cada etapa, ajudar no planejamento e na definição do backlog. Assim, se estabelece uma comunicação contínua com os desenvolvedores, permitindo o ambiente mais sadio de desenvolvimento.
E aí que a gente muda a perspectiva de um mero controle de qualidade para uma garantia da qualidade como um todo, com uma distribuição mais inteligente do esforço de QA.
Dá um pouco mais de trabalho no início, mas vai caindo ao longo do projeto, permitindo a que todo o time concentre seus esforços no que realmente é necessário para garantir uma entrega final mais tranquila. Antecipa-se a descoberta de defeitos e se diminui o desperdício e retrabalho. Já pensou deixar para testar só no final e descobrir uma falha que vai demandar todo um novo esforço de desenvolvimento? Aí é bola na trave! E bola na trave não altera o placar.
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