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Black Friday – o seu e-commerce está preparado?

Tempo de leitura: 8 minutos

A Black Friday é referência para o varejo, tanto em pontos de venda físicos quanto em e-commerces. Em alguns segmentos, a data tem mais relevância do que o Natal, pois a receita obtida em um único dia ultrapassa a somatória de vendas de todo o mês. 

Segundo o relatório da Atlas, na Black Friday brasileira, os e-commerces vendem 7,9 vezes mais do que em dias normais. Somente em 2017, a data movimentou uma receita de R$ 2,1 bilhões, uma alta de 10,3% em relação ao registrado no mesmo período do ano anterior.

O interesse dos consumidores pela Black Friday também aumentou. De acordo com dados do Google Trends, o interesse mundial pela data cresceu 27% nos últimos 2 anos.

Esse crescimento evidencia sua importância no mercado. Além disso, demonstra que a falta de planejamento, o despreparo das equipes e uma infraestrutura incapaz de atender à demanda dos consumidores podem afetar negativamente o faturamento do varejo nessa data. Continue a leitura deste post e saiba como se precaver!

A origem da Black Friday

A Black Friday surgiu nos Estados Unidos da América (EUA) para dar início à temporada de compras do Natal. Lá, ela ocorre sempre um dia depois do Dia de Ação de Graças e, por isso, é celebrada após a última quinta-feira de novembro. Com o avanço da tecnologia e do marketing digital, várias empresas passaram a se dedicar à implementação de estratégias que reforçam o faturamento para aproveitar a propagação do conceito.

Como complemento, impulsionam a Cyber Monday, dia dedicado às compras pela internet que ocorre na segunda-feira após a Black Friday. Trata-se de uma oportunidade para que os consumidores retornem às lojas caso queiram trocar um item adquirido e, ao mesmo tempo, possam adquirir novos produtos.

A importância do planejamento para a data

Dados estatísticos mostram que a Black Friday é uma data com grande potencial. Apesar disso, ainda demanda melhorias, principalmente relacionadas à infraestrutura dos e-commerces.

No ano passado, o Reclame Aqui, por exemplo, recebeu 3.503 queixas relativas ao período: um crescimento de 17% em relação ao ano anterior e após 2 anos de queda. A propaganda enganosa é, pelo terceiro ano seguido, o maior motivo de reclamações (13,5%), mas o ranking ainda tem queixas sobre:

  • problemas para finalizar a compra (9,6%);
  • divergência entre valores apresentados e cobrados (8,8%);
  • produto indisponível (3,8%);
  • promoção (3,6%).

Com esses índices, percebe-se que há, ainda, dificuldade para garantir uma infraestrutura de acesso compatível com a demanda necessária nessa data. E isso tem impactos expressivos para o comércio mundial.

Além disso, outro ponto-chave para impulsionar resultados da Black Friday é avaliar o volume percentual de carrinhos de compra abandonados. Esse cenário, entre vários motivos, pode apontar experiências aquém da expectativa do usuário, demora do servidor e design incompatível com dispositivos móveis.

Esse aspecto, conforme os dados da Atlas, teve um incremento de cerca de 3% em 2017, se comparado com o mesmo período do ano anterior. Outro grande problema relacionado a esse fato é que, quanto maior a taxa de abandono, menor é a taxa de conversão.

Por isso, as lojas virtuais devem evitar os motivos que contribuem para que os clientes não finalizem suas transações. Isso é possível quando se tem uma estratégia bem estruturada e mecanismos que possibilitam uma boa experiência ao consumidor durante toda a jornada de compra.

A preparação para a Black Friday

Mantenha uma infraestrutura compatível com a demanda

No âmbito de desempenho da infraestrutura de tecnologia da informação (TI), as redes de distribuição de conteúdo são uma possibilidade para acelerar o carregamento dos sites. Isso é possível porque elas hospedam os dados em servidores localizados geograficamente próximos ao usuário.

Além disso, é preciso integrar e oferecer suporte a todas as áreas do negócio. Em vez de se concentrar somente naquelas relacionadas ao setor de vendas, é preciso lembrar do financeiro, da logística e do pós-venda, entre outros. Isso quer dizer que o estoque também precisa ser bem planejado. É isso que vai garantir que a empresa não perca oportunidades de consumo pela falta de itens ou que haja demora na entrega em razão da indisponibilidade de produtos.

Contrate servidores que suportem o acesso

É preciso estar preparado para muitos acessos simultâneos, principalmente no momento da finalização dos pedidos. A variação média de tempo aceitável para o carregamento de uma página é de três segundos.

Demoras adicionais afetam diretamente a rentabilidade na data e inviabilizam oportunidades de negócio que poderiam ser aproveitadas. Conforme estimativas do Google Brasil, esse impacto pode ser de, aproximadamente, R$ 1,5 milhão para cada hora que o site fica fora do ar.

Nesse cenário, a instabilidade resultante de acessos simultâneos pode ser o principal fator de desistência de consumo. Isso pode ser minimizado com a migração dos dados para a nuvem: além de ser escalável, ela suporta a demanda sem exigir investimentos altos em infraestrutura.

Preocupe-se com o design responsivo

A qualidade da experiência do usuário é determinante nesse momento. E o design responsivo contribui significativamente para esse fator, já que a audiência pode abandonar a compra se o acesso em dispositivos móveis não for adequado.

Dados da pesquisa da Atlas indicam que bastam 8 segundos para que um usuário da Geração Z decida sobre continuar a navegação. Esse tempo médio caiu, em 2017, 8,3% em relação a 2016. Embora o desktop ainda domine quase todas as categorias de consumo, os dispositivos móveis devem ser, em pouco tempo, mais usados que ele.

Faça testes funcionais, de desempenho e de segurança

A instabilidade no acesso também pode ser causada por tráfego malicioso de dispositivos infectados. Existem, ainda, oportunistas que se aproveitam do volume de tráfego para disseminar e-mails contaminados e oferecer sites clonados de grandes lojas para interceptar dados pessoais e financeiros dos usuários.

Esse panorama evidencia a necessidade de reforçar a segurança da infraestrutura em datas como a Black Friday e o Natal. Assim, pode-se evitar esse tipo de ocorrência e garantir a segurança dos dados dos usuários.

A melhor forma de fazer isso e verificar possíveis erros na infraestrutura é por meio de testes. É essencial que sejam testados todos os recursos disponíveis na plataforma com antecedência para evitar problemas como lentidão, preços diferentes e erros na baixa de estoque que afetam diretamente a experiência de consumo.

Existem especialistas que fazem esses testes e informam dados estratégicos. Assim, pode-se saber sobre limites de acesso, possibilidade de uso simultâneo, falhas na segurança e outras melhorias que devem ser adotadas para garantir resultados positivos na Black Friday.

Entre em contato com a gente e conheça nossas soluções. Fazemos testes e homologação de softwares para garantir um nível elevado de segurança e qualidade à sua plataforma na Black Friday, bem como para atender sua demanda no ano todo!

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