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Mulheres na tecnologia

Tempo de leitura: 5 minutos

Mês de março é tradicional ao tema Mulheres e nesse final de semana, com uma ótima seleção de filmes disponíveis nos streams, assisti mais uma vez “Estrelas do Além do tempo” ou “Hidden Figures” – que se traduzido ao pé da letra teria um sentido ainda mais efetivo do que o adotado em português, pois de fato ali conta a história de três mulheres sensacionais que lutaram bravamente para não ficarem no lugar de “Figuras Escondidas”.

O filme aborda a questão racial de forma bem objetiva e, podemos dizer, até com um certo romantismo (tenho por mim que deveria ser bem pior do que Hollywood retrata!), mas o que mais me atrai nesse filme é a força dessas três mulheres: Katherine Johnson – Dorothy Vaughn – Mary Jackson. Sem dar spoiler do filme (se você ainda não assistiu, corre e vá assistir!), o que elas mais brigam, além do terrível preconceito racial, era pelo espaço das mulheres no ambiente corporativo (no filme, na NACA – agencia predecessora da NASA), no ambiente estudantil e na sociedade como um todo.

Essas mulheres fizeram história! Pelo talento na matemática que era realmente brilhante, mas também nos seus posicionamentos, suas lutas resistentes em uma sociedade que via a mulher com um papel secundário, tanto no mundo corporativo quanto acadêmico.

A reflexão que faço aqui vai além dessa luta – que continua até hoje! – Mas também me fez refletir, como era comum mulheres se desenvolverem em áreas exatas. Sim, no século passado, nos primórdios 1940’s em diante, era comum mulheres “computers”, as calculadoras humanas.

Vindo dos secretariados, da própria guerra, as mulheres se desenvolveram na área de exatas e ocupavam cargos e funções que exigiam habilidades da matemática.

Um dado bem interessante: A primeira turma de Bacharelado em Ciências da Computação do Instituto de Matemática e Estatística (IME) da USP era formado por maioria de mulheres! 70% da classe eram nós, as MULHERES!

E quando passou a mudar? Como isso se inverteu?


Sim, infelizmente, inverteu de forma bem lamentável – cada vez menos meninas optam por áreas exatas nos vestibulares.

Nos primórdios, aí na época dos primeiros cursos mesmo, os computadores eram grandes “monstros” que realizavam cálculos e processamentos de dados. O que estava diretamente associado a atividades de secretariado. Uma vez chega o computador pessoal (PC), com ele os jogos, as engenharias (já vistas como profissões “masculinas”) e campanhas de Marketing criadas para IBM e Apple, a ideia do produto masculino se consolidou e com isso, a evasão das mulheres nas formações da área de exatas.

Claro, teve aí uma pitada da desvalorização das carreiras de licenciatura, mas aí é tema para outra conversa.
Voltando ao TI – e tudo que nos abrange na área da Computação – as áreas se tornaram majoritariamente dominada por homens (uma vez que, os cursos universitários ligados as profissões de tecnologia, são de turmas em maioria masculinas) e isso dificultou cada vez mais o papel da mulher na área. Cada bacharelada, sai para o mercado de trabalho tendo que provar ser competente como qualquer outro candidato, mais ainda, ser além da competência masculina – nem vamos entrar na questão da diferença salarial né!

Desistir? JAMAIS!  – Até porque, quem é “picado” pelo bichinho do Tech, para sempre Tech! Eu mesma, estou há 20 e alguns anos nessa loucura diária e não consigo me ver parar – tanta coisa para aprender ainda, preciso de mais alguns bons anos para me sentir satisfeita. Vai ser difícil me parar!

Além de viver o que amamos, nós precisamos resgatar as histórias como a de Ada Lovelace; Grace Hopper, Carol Shaw (pesquisem, vocês vão adorar saber sobre elas!).

Precisamos voltar ao tempo, no sentido de nos inspirarmos em histórias como as nossas Estrelas Além do Tempo – resgatarmos a nossa posição dentro do mercado, quebrarmos os preconceitos, lutarmos por igualdades salariais e respeito no slogan “lutarmos como garotas” para darmos as novas gerações, inspirações de serem tudo o que quiserem!

E assim, temos mais e mais: Susan Wojcicki – Camila Achutti – Cynthia Zanoni – Tânia Cosentino – Akiko Tanigami, é claro!

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Fabiana de Oliveira Gomes

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