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TMMi e modelos ágeis de desenvolvimento

Tempo de leitura: 4 minutos

Para quem é da área de QA e Testes já deve ter ouvido do TMMi (Test Maturity Model Integration), modelo de referência para melhorias e avaliação de processos de teste. Abaixo os níveis de maturidade em que o TMMi é organizado e as áreas de processo de cada nível.

Para saber mais do TMMi acesse www.tmmi.org

O modelo considera todos os níveis e aspectos de um teste estruturado, assim como os quatro pilares do mesmo: Ciclo de vida, Técnicas, Infra e Organização. Conforme um processo de testes evolui ele passa para o seguinte nível de maturidade. Cada nível é uma fundação para o próximo, sendo que o nível 1 (Inicial) é aquele que não tem atividades gerenciadas; um processo nesse estágio é mais ad-hoc e informal, sendo mais uma atividade de debugging. Cada nível, a partir do 2, contêm um grupo de áreas de processo que precisam ser implementadas para atingir o próximo nível, por sua vez cada área abrange um conjunto de atividades de teste. Veja abaixo a estrutura do TMMi:

E é aqui que surgem as primeiras dúvidas, dá para implementar todas as práticas e áreas num modelo de desenvolvimento ágil?

Gostaria de responder com base em alguns casos reais e frisando que o modelo é apenas uma referência para melhorias de processo de testes, nem sempre esse modelo deve ser usado para atingir um nível de maturidade ou para efeitos de compliance; sendo assim podemos também usar como referência para sanar dores específicas que estamos tendo nas atividades de teste e na qualidade das entregas, sem necessariamente pensar numa implementação completa de todas as áreas e práticas de algum nível do TMMi.

Como o TMMi tem sido mais usado nos modelos tradicionais de desenvolvimento o desafio é saber como usar dentro dos modelos ágeis.

O primeiro ponto a considerar é que nos modelos ágeis, ou híbridos, as equipes têm mais autonomia e são menos hierarquizadas, nesse sentido as práticas e iniciativas de melhoria nem sempre vêm da organização. O negócio apenas sentirá os impactos ou benefícios na qualidade de cada entrega das squads. Cada squad será responsável por definir as melhorias e práticas de teste em cada projeto/release. Em outro post falamos do QA Chapter, onde o líder do chapter pode ajudar a replicar as melhorias e práticas em diferentes squads.

Para não fazer muito extenso este post vou listar algumas das práticas do TMMi Nível 2 e como elas podem ser “encaixadas” dentro de um modelo ágil.

Cada retrospectiva é uma oportunidade para avaliar onde temos oportunidade de melhorar nosso processo de testes nos projetos ágeis, sempre considerando que as práticas de teste também devem ser ágeis.

E você, qual é sua experiência de testes em projetos ágeis ou híbridos? Compartilhe e comente.

Até breve.

Jehú Ramos – Consultor de Qualidade

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